O TSE, noves fora o juiz Edson Fachin, agiu com responsabilidade ao decidir sobre a candidatura de Lula à Presidência da República. O pior cenário era não decidir nada.
Como pontuou o ministro Luís Roberto Barroso, escolhido para o STF pela presidente Dilma Rousseff, “não há qualquer razão para o TSE contribuir para a indefinição e a insegurança jurídica e política do País”.
Permitir a presença de Lula na campanha para o cargo mais importante do Brasil e, pior, que sua foto aparecesse na cédula eleitoral, poderia levar o Brasil a uma perigosa disfunção institucional. Pairava sobre o cenário eleitoral a caótica possibilidade da provável impugnação acontecer depois das urnas abertas.
A insegurança geraria uma crise maior do que a vivida pelo Brasil há quatro anos, consequência do governo do PT e sua mandatária. Não se sabe, mas talvez este fosse o alvo dos próceres do lulismo.