Weiller Diniz
O mundo paralelo da estupidez e da delinquência
O chamado gabinete da escuridão estimulava aglomerações, advogava a fictícia imunidade de rebanho, prescrevia cloroquina e chegou ao limite de propor a fraude da bula do medicamento para recomendá-lo contra Covid-19. Todos os rastros mortais do grupo estão comprovados em declarações, documentos, vídeos e testemunhos
Sadismo masoquista
O mais recente revés levou pânico às fileiras desmioladas do capitão. O STF, reiterando a sua jurisprudência, determinou em 8 de abril de 2021, o funcionamento da CPI da pandemia que, há mais de mês espanca o governo, expondo as vísceras bolsonaristas mais purulentas
A síndrome de Estocolmo
A ressurreição da candidatura desencadeou uma onda de críticas ao petista, notadamente em jornais impressos. As expressivas manifestações em repulsa a Bolsonaro do dia 29 de maio foram minimizadas por opções editoriais incompreensíveis. Exceção feita à “Folha de São Paulo” que deu destaque aos atos. Atacar o adversário mais competitivo contra o capitão e esconder protestos são indicadores da síndrome de Estocolmo, a expressão de empatia pelo agressor
Os unicórnios mortais de Bolsonaro
A falsa ilusão adulterou-se em desvarios febris, as promessas enganosas em trapaças fúnebres, a magia virou fraude, enevoada por tormentas golpistas
Sinais externos de pobreza: a farsa
A mais recente ilegalidade, chancelada pelo fiscal dos porteiros e das domésticas - Paulo Guedes -, foi a portaria liberando aumentos de até 69% na remuneração de alguns áulicos, violentando o teto constitucional salarial de R$ 39,2 mil. Os beneficiados com a nova portaria social de Guedes serão Bolsonaro e um séquito de uns 100 “pijamados” com cargos de confiança
A vergonha é verde
A vergonha verde-oliva precisa ser pública e historiada. Ela extrapolou no depoimento biográfico do general Villas Bôas, que assumiu uma pressão ilegítima sobre STF. O ex-comandante do Exército narrou uma versão, segundo a qual, em abril de 2018, o Alto Comando teria tramado postagens com ameaças a Suprema Corte para não conceder um habeas corpus que poderia ter impedido a farsa da prisão do ex-Presidente Lula
Morrem o censo, o bom senso. Viva descenso
A régua moral da nova política pode ser compreendida nas práticas de outros seguidores, igualmente dissimulados
O padrão Capone
As transgressões nos diálogos entre Sérgio Moro e sua “equipe do MP” na célula da Lava Jato em Curitiba revelam crimes muito graves, cometidos por agentes públicos. Até aqui eles não ensejaram condenações contra qualquer um deles. As decisões do STF quanto ao ex-presidente Lula abrem uma avenida para reparos judiciais – penais e civis – e irão desencadear apelações de outros investigados ou condenados
O cidadão-carcerário
Há uma fila agônica de cadastrados no programa cidadão carcerário. O STF investiga a disseminação de fake News e supostas influências eleitorais em 2018. 29 bolsonaristas foram alvos de busca e apreensão. No inquérito sobre atos golpistas de 2020, outros 21 aliados do capitão tiveram os sigilos quebrados