Lydia Medeiros
Conselho de Churchill para Bolsonaro
Erros e acertos aconteceram em todos esses governos. Mas no Brasil de Jair Bolsonaro a inapetência do chefe do Executivo para o exercício do cargo é inédita. Os efeitos desse estilo são tóxicos para o país — e para a democracia
Está faltando ginga no Planalto
Carnaval rima com política. É como arroz e feijão. É um casamento indissolúvel, e a dupla voltará com tudo em 2020. Até lá, Bolsonaro tem tempo. Basta deixar de caçar fantasmas, problemas imaginários, e tratar do mundo real. Amanhã é quarta-feira, hora de começar
A força do corporativismo e a reforma da Previdência
Governadores de estados em crise têm corrido ao Ministério da Fazenda para pedir que as mudanças no sistema de aposentadorias seja abrangente e inclua também estados e municípios. Querem evitar longas negociações com as assembleias estaduais e câmaras de vereadores, mais sujeitas às pressões dos servidores
A sucessão de Bolsonaro já começou
O governador de São Paulo, João Doria, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e os candidatos derrotados em outubro Fernando Haddad, do PT, e Ciro Gomes, do PDT são os possíveis candidatos
Hora de negociar
Apesar do discurso de renovação, nem tudo é novidade no Brasil de Bolsonaro - o país não tem uma burocracia estável, há cargos para serem preenchidos, e políticos em geral não costumam abrir mão de qualquer possibilidade de exercer poder
Novos papeis no teatro de Brasília
Renan sai bastante desgastado da disputa, que durou dois dias e acabou no STF. Ecos da “nova política” levaram os senadores a brigar pelo voto aberto na eleição, minando suas chances
Uma velha lei da política
O governo deve precisar dos profissionais da “velha política“ para cumprir suas promessas e aprovar reformas, especialmente a da Previdência
As chances que Bolsonaro desperdiçou
Fez um discurso telegráfico e tampouco se aprofundou ao responder as questões feitas pelo presidente do evento. Preferiu um restaurante self-service a compartilhar a mesa com outros participantes. Pareceu incomodado no figurino de presidente. Se Davos existe para ver e ser visto, Bolsonaro perdeu tempo
O dono da bola
O ministro da Justiça, Sérgio Moro recebeu não só a encomenda de resolver o assunto que mais aflige as pessoas, a violência urbana, como também a melhor avaliação entre personalidades políticas (7,3 pontos), ficando à frente do presidente Jair Bolsonaro (média de 6,7)