José Sarney

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A Doença dos Museus

Nossos museus vivem de pires na mão, a mendigar verbas a incompetentes e despreparados, gente que não tem apreço pela arte e pela cultura, que as deixam desaparecer e que não aparecem na hora de assumir a responsabilidade

Saudades que não Passam

Passei um ano e meio sem vir ao Maranhão, condenado ao isolamento domiciliar, sem culpa nenhuma, sem poder sair de casa pelo medo da pandemia

Parlamentarismo e Variantes

O atual modelo eleitoral brasileiro vai nos levar a um impasse que não sabemos como terminará. E assim temos o complicador do voto proporcional uninominal, a proliferação de partidos e o modelo do financiamento público, que é impopular, pois tira dinheiro da Saúde, da Educação e pesa no bolso do contribuinte

Três Américas

Manchete afirma que cúpula militar americana, no fim do governo Trump, evitou que o país assumisse a má fama do passado das três Américas. Os detalhes foram revelados pelo Chefe do Estado Maior Conjunto, General Mark Milley, num livro, que foi editado agora — I Alone Can Fix It: Donald J. Trump Catastrophic Final Year [Só eu posso consertar isso: o catastrófico ano final de Donald J. Trump]

Eleição e Representação

Com o voto proporcional uninominal, com a multidão de partidos frágeis que temos, a democracia descamba para a demagogia e para a política pessoal, com todos os descaminhos que levam à decomposição dos costumes políticos. O atual sistema eleitoral partidário chegou ao fim – e é com tristeza que podemos reconhecer que apodreceu

A reforma sem forma

Não há país que possa conviver com esse modo de governar. Precisamos ter a coragem de partir para o parlamentarismo, em que as crises derrubam os Gabinetes, mas não abalam a República

A quarentena e o Estado

Nós brasileiros não podemos entrar em muitos países, pelo péssimo juízo que se faz de nossos controles e de nosso combate à epidemia

O cansaço da solidão

Quando surgimos como espécie distinta entre os hominídeos, já éramos há muitos milhões de anos animais sociais. Cada vez mais fomos contando uns com os outros, enriquecidos pelo sentimento de solidariedade e colaboração. Juntos ficamos fortes para caçar e competentes para cultivar

Corona e Educação

Em meados do século passado, os países asiáticos optaram por primeiro investir na educação e, a partir daí, acelerar o processo de desenvolvimento, dispondo de recursos humanos capazes, com inovação, tecnologia e ciência, e crescer. Já o Brasil quis primeiro crescer e depois educar, embora desde Platão e Confúcio se soubesse que o caminho para uma sociedade justa é a educação