Eliane Costa Ribeiro
As meninas do Leblon não olham mais pra mim. Eu uso ócul…ooops, máscara!!!!
Dá pra namorar de máscara? A rapaziada da Dias Ferreira, no Leblon, parece achar que não. No lugar dos óculos dos Paralamas, desmascarados. Cara, por que você não usa máscara?
A máscara e o sanfoneiro. Imagens da distopia brasileira
Grandes fatos históricos deixam lembranças indeléveis. Com frequência, após estes eventos, uma ou duas imagens restam nas memórias a nos relembrar os momentos que vivenciamos. Para a autora, uma máscara torta e um patético sanfoneiro ficarão como reminiscências da pandêmica tragédia
Ao vencedor, as carnes!
A estranheza com as atitudes de moradores de condomínios, inconformados com o isolamento social, foi tamanha que a autora lembrou do humanitismo machadiano, transposto do século XIX para o XXI
Chernobyl
Assistir à minissérie Chernobyl, da HBO, lembra nossas tragédias atuais e bem mais próximas no tempo e no espaço. Ciência e política digladiam nessas tragédias, que revelam condução duvidosa, gerando desorientação e desamparo.
A sina da Porcina
Como uma atriz que se tornou a namoradinha do Brasil se transforma numa secretária de um governo que exalta a ditadura militar? Com espanto, a autora tenta entender esta metamorfose
Cadáveres de todo o país, uni-vos!
Em Incidentes em Antares, obra do escritor gaúcho Erico Verissimo, os mortos queriam ser enterrados. No Brasil de 2020, o governo federal quer ressuscitar os mortos
Do jet ski ao alazão. A trajetória de um cavaleiro errante
Pilotar um jet ski no Lago Paranoá, em Brasília. Cavalgar na Esplanada dos Ministérios, também na capital da República. O que estes gestos têm a ver com um conto do cronista gaúcho Luis Fernando Veríssimo? A cronista conta aos leitores d'Os Divergentes
Belos, fortes e sarados
Em pleno século XXI, o mundo está voltando ao modelo "Bela, Recatada e do Lar", que parecia superado há 60 anos. Para sobreviver nesses tempos pandêmicos, sugere a autora, melhor sermos todos "Feios, Sujos e Malvados"
Protocolo fantasma
Brás Cubas, o universal personagem de Machado de Assis, queria mais (ou menos) do que um remédio com seu emplasto. Queria ver seu nome impresso se espalhando pelo Rio antigo. Ao lembrar da cloroquina, a articulista traz o emplasto machadiano para nossos dias, descrevendo as semelhanças de um personagem fictício e outro real