Almir Pazzianotto

São inúmeros os problemas trabalhistas a serem enfrentados, desde a falta de investimentos para gerar empregos, a falta de mão-de-obra qualificada. Apesar disso, Lula dá prioridade a revogação da Reforma Trabalhista e o restabelecimento do Imposto Sindical.

A proposta de recriação do senador biônico não eleito, para ser conselheiro presidencial, é mais um de tantos privilégios criados para beneficiar os poderosos.

Passada a eleição, é hora do futuro presidente começar a fazer suas alianças para garantir o cumprimento das promessas de campanha. Se não cumprir, o bolsonarismo voltará recarregado, preparando-se para 2024 e 2026.

Compromissos políticos, são assumidos sob a cláusula não escrita. Assim, caso o governante não cumpra as promessas de campanha, poderá invocará a aplicação da cláusula rebus sic stantibus, subentendida no contrato eleitoral.

Para o autor, a democracia brasileira enfrentou severos testes, todos superados. Seja quem for o vencedor, Bolsonaro ou Lula, tomará posse no dia 1º de janeiro de 2023.

Aqui não compareço para analisar-lhe o governo. Afinal, 51,07 milhões de votos, concentrados nos estados desenvolvidos, bastam para absolvê-lo das acusações. Digo o mesmo de Luís Inácio Lula da Silva, o vencedor no nordeste, com 57,2 milhões.

Vença quem vencer, não conseguirá governar sem antes restituir a paz, o respeito e a compreensão entre os brasileiros.

Quando o Poder Legislativo passa a ser integrado por maioria de parlamentares corruptos, eleitos com votos comprados, está dado o primeiro passo para a desagregação do regime democrático

Para amealhar votos para si e para Lula, a deputada Gleisi Hoffmann espalha fake news sobre o piso nacional da enfermagem. É o auge da demagogia populista, para fins eleitoreiros.