A Quadrilha de Drummond e os ataques entre Lula, Ciro, Doria, Alckmin…

Escrever sobre o dia a dia da política é um ofício que se assemelha ao de roteiristas de novela tantos os cavalos de pau que realidade e ficção oferecem aos distintos públicos.  A diferença está nos desfechos, uns mais previsíveis que os outros.

Como Michel Temer, aos trancos e barrancos, parece que vai continuar a despachar no Palácio do Planalto, aos poucos o foco começa a se deslocar para a sua sucessão presidencial em 2018.

O destaque até agora é a rejeição generalizada dos presidenciáveis. O que se vislumbra parece uma medíocre adaptação de Quadrilha, magistral poema de Carlos Drummond de Andrade, publicado em 1930, em Alguma Poesia, sua primeira obra.

 

João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili

que não amava ninguém.

João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,

Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,

Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes

que não tinha entrado na história.

 

Ciro Gomes ataca João Doria que ataca Lula que chama Alckmin para a briga…

Em 1989, em outra eleição imprevisível, acabou vencendo o aventureiro Fernando Collor.

Deu no que deu.

A conferir.

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