Dezenas de manifestantes de extrema-direita invadiram o plenário da Câmara quebraram uma porta de vidro, suspenderam a sessão e expulsaram o presidente em exercício Valdir Maranhão. Depois de muita confusão, troca de socos, gritos favoráveis à intervenção militar e a leitura de um manifesto com propostas como o fim da reeleição e a redução do número de deputados e senadores, a segurança da Câmara esvaziou o plenário e as imediações.
Só ficaram os invasores e seguranças. A ordem da Mesa da Câmara, no caso dos manifestantes não aceitarem sair, é retirá-los à força, inclusive com um uso de bombas de gás lacrimogêneo. Alguns manifestantes saíram antes e não quiseram identificar a que grupo pertenciam. “É o movimento do povo brasileiro contra o Poder Legislativo e o comunismo”, afirmou um deles.
Eles chegaram a dizer que só sairiam na presença de um general ou do presidente Michel Temer. O deputado Rodrigo Maia pediu a prisão de todos os invasores. Disse que a Segurança da Câmara vai entregá-los à Polícia Federal.
Os manifestantes entraram na Câmara alegando que iriam aos gabinetes do Major Olímpio e Jair Bolsonaro. Conseguiram chegar até o corredor da Presidência da Câmara, atravessaram o Salão Verde e invadiram o plenário.