O jogo de Lula, Aécio e Temer para manter a regra da impunidade

Michel Temer, Lula e Aécio Neves.

Pela primeira vez em nossa história, grandes empresários, caciques políticos e burocratas de alto nível foram para a cadeia. O surpreendente é que eles ainda não sejam o topo da linha.

Caiu gente grande, é verdade. Espalhou o pânico, também verdade. Mesmo assim, a impunidade ainda faz com que a corrupção, em suas múltiplas formas, no chamado custo benefício, continue um bom negócio.

O preço disso, porém, é cada vez maior.

Antes bastava contratar o advogado certo ou o político sob medida.

O chamado embargo auricular, lenda ou não, continua uma sombra que sopra do passado.

A algazarra de políticos e de advogados zoa nos ouvidos da ministra Cármen Lúcia e de seus colegas. Boa parte encantada com o canto desse zoado, mas sem coragem de atende-lo.

A aposta de quem bate bumbo nessa pressão é que, no limite, ela recue. Põem fichas nesse jogo Lula, Aécio Neves e Michel Temer.

Avaliam que em outras bolas divididas no passado, para evitar confronto com o poder político, Cármen Lúcia cedeu, como no vergonhoso desempate para Aécio continuar como senador.

Esquecem, porém, que ela se arrependeu.

O que Cármen Lúcia enfrenta agora é um jogo igualmente pesado para livrar Lula da cadeia.

Ela diz que não vai ceder.

A conferir.

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