Depois de empossado como presidente da República, Michel Temer fez uma reunião de pauta, corriqueira entre jornalistas, dizendo a seus ministros o que e como falar à imprensa. Mais do que midia training, o tom era professoral, típico de antigas salas de aula.
Foram seguidos momentos de sincericídio. Michel Temer mostrou como o incomoda as críticas de seus adversários. Chegou a pregar a ressurreição do famoso “bateu, levou”, consagrado no governo Fernando Collor. Pediu reações à altura do discuso de petistas e aliados contra o “golpe parlamentar”.
Mesmo depois do “tamos juntos” de Renan Calheiros ao final da sessão de posse no plenário do Senado, Temer aproveitou a reunião com seus ministros para dar um puxão de orelha no presidente do Senado. Disse que não vai aceitar outra vez que articulações no Parlamento sejam feitas à revelia e contra a vontade do Palácio do Planalto.