Com o argumento de que a prioridade é a votação da renegociação das dívidas dos governos estaduais, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, adiou para quarta-feira (10) a decisão sobre a data do julgamento pelo plenário de Eduardo Cunha. Assim, reduziu a possibilidade de Cunha ser cassado ainda esta semana.
Na reunião com o colégio de líderes, alguns se manifestaram insistindo que o processo contra Eduardo Cunha entre em pauta nessa quarta-feira. Os aliados de Cunha preferem trabalhar nos bastidores. O líder do PSD, Rogério Rosso, não se manifestou. O líder do PTB, Jovair Arantes, sequer compareceu.
Mesmo insistindo que a votação sobre o mandato de Eduardo Cunha deveria ocorrer esta semana, o líder do PPS, Rubens Bueno, disse que a decisão de marcar uma data para o julgamento já é uma vitória. “Pela pressão da opinião pública, qualquer dia em que for marcado haverá quorum alto e uma esmagadora maioria pró cassação de Eduardo Cunha”, aposta Rubens Bueno.