Palocci cutucou o mito. Disse que o PT parece ter virado uma seita para cultuar a divindade Lula. Por ser íntimo da turma, sabia em que ferida estava mexendo. Palocci se referia à postura de avestruz de petistas que se negam a enxergar evidências que pipocam todo dia.
Por acusações, indícios ou provas semelhantes, eles esbravejam — e condenam – adversários.
Ao reagirem aqui e ali à carta do “Italiano”, petistas passaram recibo e, de um jeito torto, acabaram reforçando a estocada de Palocci.
Nessa sexta-feira (29), em seu périplo mundo afora, Dilma Rousseff palestrou na Universidade de Helsinque. Foi até a Finlândia para protestar contra “o golpe” que a desalojou do Palácio do Planalto.
Aproveitou a ocasião para louvar seu criador político. Com fervor, ela disse que Lula vai participar da eleição de 2018: “Vivo ou morto, preso ou solto, condenado ou inocentado, Lula sempre estará presente porque ele não é mais uma pessoa. Ele já é um projeto”.
A conferir.