PMDB cobra de Jucá e Eunício para onde foi o dinheiro do Fundo Partidário

Senadores Eunício de Oliveira e Romero Jucá. Foto Orlando Brito

Com a proibição de doação empresarial, o Fundo Partidário se tornou uma das principais fontes de financiamento das campanhas nessas eleições municipais. Candidatos de todos os partidos no país inteiro cobram de seus dirigentes a liberação de recursos.  No PMDB, uma federação de caciques regionais, a situação é mais crítica.

A Executiva do PMDB tem respondido aos pedidos de líderes do partido Brasil afora que os recursos do Fundo Partidário acabaram. Pelas regras legais, o Tesouro Nacional deposita, em 12 cotas mensais, o dinheiro distribuído aos partidos. No caso do PMDB,  já foram recebidos em torno de RS 52 milhões dos cerca de R$ 78 milhões a que o partido tem direito em 2016.

Após a aprovação do impeachment de Dilma Rousseff, caciques regionais vão cobrar da Executiva Nacional — em especial do presidente do partido, Romero Jucá, e do Tesoureiro, senador Eunício Oliveira, — a prestação de contas de como gastaram o dinheiro.

Fica no ar a dúvida se alguns com maior influência política tenham sido beneficiados em detrimento de outros. Os Divergentes procuraram um cacique regional com cadeira permanente na mais alta cúpula partidária, o senador Jader Barbalho, para dirimir essa questão. Ele foi enfático:

— Nada disso. Nem no Pará e em nenhum outro estado do Brasil ninguém recebeu nada. Também estamos cobrando.

 

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