Novas operações à vista: seis cautelares no forno do STF

Ministro do STF, Teori Zavascki. Foto Orlando Brito

O que mais virá ninguém sabe, só se sabe que virá. E nem o recesso do STF, que começou hoje, deverá impedir novas operações requeridas pelo Ministério Público este mês. Nosso colega e colaborador João Gabriel Alvarenga, que acompanha dia-a-dia a movimentação das ações cautelares que entram no Supremo, descobriu que ainda há seis delas no forno – ou seja, correndo entre o STF e a PGR, e que podem se transformar em novas operações.

A operação Sépsis, deflagrada nesta sexta, foi autorizada pelo ministro Teori Zavascki a partir de ações cautelares impetradas pela PGR no mês passado – e antecipadas aqui em Os Divergentes, com apuração do João Gabriel, no dia 14 de junho. Eram cinco cautelares que corriam em segredo de justiça: duas foram cumpridas na Sépsis, uma foi indeferida e outras duas ainda estão em curso.

Só que, no final de junho, outras quatro cautelares foram protocoladas pelo Ministério Público e pela Polícia Federal no STF. Uma delas não ficou com Teori, foi distribuída ao ministro Edson Facchin, que é relator de um inquérito contra o senador Renan Calheiros fora da Lava Jato.

Há, portando, seis cautelares no STF que podem virar operações da PF a qualquer momento. Como correm em sigilo, não sabemos do que se trata, apenas que ações desse tipo são pedidos do MPF ou da PF para prisão preventiva, sequestro de bens, busca ou apreensão. É bom que muita gente comece a dormir de pijama.

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