Após o primeiro pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York, a tragédia brasileira passou a ser confirmada no cenário internacional: de país promissor a motivo de chacota.
A diplomacia mundial chorou pelo Brasil. Um funcionário de uma entidade europeia desabafou após o discurso: “como Lula faz falta no Brasil e na liderança dos países emergentes”.
Este modo de falar do presidente para o mundo foi desastroso. Bolsonaro parecia que estava conversando com os seus eleitores. Ficou bem claro que o Brasil chega a este final de ano, e às vésperas de um ciclo mundial de preservação do meio-ambiente, com uma coleção de problemas – e o resto do mundo não enxerga de que forma a “Pátria de Flávia Schilling” poderá continuar, simplesmente, coexistindo com eles.
Bolsonaro não falou dos principais problemas do Brasil: toda a população séria e honesta os conhece, porque convive dolorosamente com suas consequências, todos os dias, do Oiapoque ao Chuí.
Está aí a desgraça absoluta, que assola o povo humilde e sofrido. Há um bando de lunáticos nos Três Poderes em Brasília. E, para completar, 58 milhões de eleitores que deveriam ser controlados pelos Ministério da Justiça e da Saúde.
Nos primeiros dias do outono nova-iorquino, ficou a impressão de que como o semianalfabeto torneiro mecânico faz falta no Brasil e no cenário internacional.