Desta vez não foi numa segunda-feira.
Mas lá se vai mais um ministro: Henrique Eduardo Alves (Turismo), que pediu demissão há pouco por ter sido citado na delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado como tendo recebido R$ 1,55 milhão em propina entre 2018 e 2014.
O que espanta é que esta era uma bola cantada desde que o presidente em exercício, Michel Temer, começou a montar sua equipe. Alves já estava citado na Operação Lava Jato e agora, apenas foi revelada uma das delações.
O problema é que há outros ministros também citados na Operação Lava Jato e que o presidente Temer sabe muito bem quem são. À medida em que cada delação for sendo liberada pela justiça, portanto tornada pública, mais um cairá.
É como naquele poema de Raimundo Correia: “Vai-se a primeira pomba despertada…
Vai-se outra mais… mais outra…”
Tantas quedas e tantos pombos sem asa voando abalam qualquer República.