AGÊNCIA BRASÍLIA
O Governo do Distrito Federal se prepara para desenvolver um grande complexo de entretenimento e turismo a 20 minutos do centro de Brasília. O plano de construção de um parque temático – aos moldes de grandes atrações nacionais e internacionais – é mais uma ação do governador Ibaneis Rocha para atrair investimentos externos, gerar empregos e aquecer a economia local.
“Temos um dos maiores aeroportos do Brasil com duas pistas de pouso e capacidade de expansão, uma rede hoteleira em crescimento, o projeto para construção de um aeroporto privado em São Sebastião, além de infraestrutura capazes de dar sustentação a um grande empreendimento”, avaliou o governador.
Na tarde desta quinta-feira (7), o chefe do Executivo recebeu a primeira proposta de um grupo empresarial disposto a empreender na capital. O empresário Alain Baldacci, presidente do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas, quer construir um parque temático aquático em uma área de 1.100 hectares em Sobradinho. Do grupo fazem parte 18 empreendimentos de grande porte no país como o Playcenter (SP), o Beach Park (CE), a Pousada do Rio Quente (GO), o Beto Carreiro World (SC), o Wet’n Wild (SP) e o Parque da Mônica (SP).
Para tratar desta e de novas propostas, o GDF criou um grupo de trabalho formado pelos secretários de Projetos Especiais, Everardo Gueiros; de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão, André Clemente; de Turismo, Vanessa Mendonça; e de Cultura, Adão Cândido.
Sobradinho
O terreno, com toda infraestrutura de transporte público, água, luz e a cerca de 40 quilômetros do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck, será disponibilizado pelo GDF. Outras propostas de empreendimentos também já estão sendo sinalizadas ao governo. “Buscar investimentos nesse segmento pode ser uma das vocações do Distrito Federal”, resumiu Everardo Gueiros. “É reinventar a cidade sob o ponto de vista turísticos, com um olhar para o futuro”, completou a secretária Vanessa Mendonça.
A expectativa do empresário Alain Baldacci, presidente do parque aquático Wet’n Wild, a 15 quilômetros de Campinas (SP), não há dúvidas de que um empreendimento do tipo aqueceria a economia, com geração de emprego e renda em Brasília. “Qualquer coisa hoje que se fale de complexo turístico baseado em parques temáticos é possível calcular, sem exagero, sete mil empregos diretos na primeira fase do projeto. Já no turismo, que pega a cadeia mais completa, esse número se multiplica e chegaríamos a 50 mil empregos diretos e indiretos”, prevê Alain Baldacci.