Brasília dormiu esta semana em sobressaltos, sob rumores de que mais uma operação devastadora da Lava Jato estava a caminho. Houve operações, vazamentos e mais delações, mas a mãe de todas as operações, aquela que seria a bala de prata, não veio. Mas o terror continua.
Nesta sexta, os rumores dão conta de que alguma revista semanal trará partes das esperadas delações premiadas da OAS ou da Odebrecht. Alguns dos acusados sequer começaram a falar. Mas, nos tempos em que vivemos, qualquer meia palavra basta para virar manchete.
Além dos alvos de sempre, do PT e do PMDB, entrou agora diretamente na linha de tiro a presidente afastada Dilma Rousseff. Os tropeços do governo Temer, e as ameaças de alguns senadores de mudar de voto e não aprovar o impeachment, fizeram os canhões da investigação e da mídia se voltarem para ela, à procura de indícios de que teria se beneficiado no Petrolão. Até agora, nada de concreto.
É de se supor, porém, que a temperatura suba muito nos próximos dias.