Leonardo Bandarra, ex-chefe do Ministério Público do Distrito Federal, foi flagrado pela Operação Caixa de Pandora como parceiro do então governador José Roberto Arruda no escândalo Caixa de Pandora. Isso ocorreu em 2009. Com base na investigação do procurador regional da República Ronaldo Albo, Bandarra foi afastado do cargo e responde a vários processos. Mesmo assim, desde então recebe rigorosamente o salário. Ele esperava que uma das denúncias, a de falsidade ideológica e de uso documento falso para a compra de uma casa no Lago Sul, prescrevesse. Apostava no corporativismo para o sucesso dessa estratégia.
Essa possibilidade mobilizou procuradores de peso no Ministério Público que cobraram do Superior Tribunal de Justiça uma decisão antes da prescrição. Nessa quinta-feira (2), o Tribunal aceitou a ação penal. Outra tentativa de prescrição só daqui a oito anos, se até lá Bandarra não for julgado.