Redobraram hoje as pressões de setores ligados às exportações e ao comércio exterior sobre aliados do presidente eleito Jair Bolsonaro para que ele indique ainda esta semana seu futuro chanceler.
A recente decisão do Egito de cancelar viagem do atual chefe do Itamaraty, Aloysio Nunes Ferreira àquele país, marcada para amanhã, fez passar de amarelo para vermelho o sinal de alerta, aceso com declarações anteriores de Bolsonaro. O maior temor é que ele concretize mesmo sua intenção de passar a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém e que deixe de reconhecer a embaixada da Palestina aqui.
O nervosismo aumentou porque há muito dinheiro envolvido, já que os países árabes são nossos maiores compradores de carne e frango.
A esperança é que, nomeando um chanceler da carreira e com credibilidade junto aos meios diplomáticos, o novo governo coloque agora água fria nessa fervura.
Um chanceler, pelo amor de Deus…
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