Em 1985, após 21 anos de governos militares a presidir o Brasil, o país voltava a ser comandado por um civil. Era José Sarney, que assumia o Palácio Planalto no lugar de Tancredo Neves, eleito pelo voto indireto no Colégio Eleitoral e que faleceu na véspera da posse.
A última eleição direta para presidente havia sido a de Jânio Quadros, em 1960. Somente três décadas depois, em 1989, depois de 21 anos do regime militar, o povo brasileiro voltava às urnas para escolher com seu voto Fernando Collor, e o vice Itamar Franco, seguindo as novas regras estabelecidas pela Constituição de 88.
Depois, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff foram eleitos e reeleitos presidentes da República. Portanto, a eleição desse domingo será oitava após a redemocratização. Direta, com 147 milhões de votantes, dos quais 52 por cento são mulheres.
Treze candidatos — Jair Bolsonaro, Fernando Haddad, Ciro Gomes, Geraldo Alckmin, Álvaro Dias, Marina Silva, Henrique Meirelles, Guilherme Boulos, Cabo Daciolo, João Goulart Filho, José Maria Eymael, Vera Lúcia e João Amoedo — concorreram no primeiro turno, numa acirrada campanha.
Agora chegou a hora de os brasileiros decidirem quem irá presidir o País. Se Jair Bolsonaro ou Fernando Haddad. O eleitor recebeu desde o primeiro semestre, volume jamais visto de informação sobre os candidatos. Por meio da propaganda oficial do TSE, da mídia e sobretudo das redes sociais que, aliás, se transformaram na estrela da comunicação desses tempos.