Pelo efeito negativo, o apoio de Anthony Garotinho a Geraldo Alckmin no segundo turno da eleição presidencial em 2006 virou um clássico entre os tiros no pé em campanhas eleitorais.
Garotinho, agora, é candidato pelo PRB ao governo do Rio de Janeiro. Enquadrado na Lei da Ficha Limpa, por ter sido condenado em duas instâncias pelo crime de formação de quadrilha armada, ele conseguiu uma liminar judicial para se manter no páreo até que o TSE julgue o caso.
Essa precariedade, as controvérsias que o cercam, e seu até agora sofrível desempenho eleitoral pareciam justificar a falta de interesse dos presidenciáveis por uma parceria no Rio Janeiro.
Bastou ele subir na recente pesquisa do Ibope e empatar com Romário no segundo lugar para atrair a cobiça do PT. Washington Quaquá, presidente do PT no Rio, já entrou em campo para costurar uma parceria com Garotinho para assegurar um palanque forte para Fernando Haddad no Rio já no primeiro turno.
Como o PT já financia a campanha à reeleição da deputada Clarissa Garotinho, em troca do apoio do Pros que ampliou o tempo de rádio e tevê de Haddad na propaganda eleitoral, o namoro pode dar certo.
A conferir.