Há três anos, em 22 de agosto de 2015, Eduardo Cunha era presidente da Câmara Federal. Recaiam sobre ele acusações feitas por um delator nos processos da Operação Lava-Jato, o lobista Júlio Camargo, de exigir propina que chegava ao montante de cinco milhões reais para viabilizar negócios junto à Petrobrás.
Em meio ao bombardeio de denúncias, o então deputado Eduardo Cunha dividia-se entre presidir os trabalhos da Câmara e montar sua defesa. Era raro não vê-lo falando com seus advogados pelo telefone celular, como se vê nessa foto, atônito.
Somente onze meses depois é que Cunha teve seu mandato cassado por, 450 votos a favor e 10 contra. Em consequência, perdeu a presidência da Câmara. Em um dos processos, foi condenado a 15 anos e quatro meses de reclusão. Está preso no Complexo Penal de Curitiba desde 19 de outubro de 2016.