Alberto Youssef, notório doleiro da Operação Lava Jato, disse à Polícia Federal que nos anos 2012, 2013 e 2014 foi portador de propina da empreiteira OAS para as obras do Rodoanel de São Paulo.
O período coincide com o penúltimo mandato do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), atual candidato a presidente da República na coligação do seu partido com o Centrão.
Youssef contou à PF que era o intermediário do chefe de propinas da OAS, José Ricardo Breghirolli, de quem recebia a grana em dinheiro para distribuir em vários endereços de São Paulo.
As quantias entregues variavam de R$ 150 mil a R$ 2 milhões, valores que recebia em encontros semanais com Breghirolli, segundo o depoimento do doleiro, feito no mês passado, na Superintendência da PD em São Paulo.
O doleiro não informou os endereços, mas a Dersa, estatal paulista para obras rodoviárias, já vestiu a carapuça. Em nota, disse que “todas as obras da Companhia foram licitadas obedecend0-se à legislação em vigor. Ah, bem.