Mais uma denúncia entra na agenda de apreciação do Supremo Tribunal Federal nessa semana que começa, dessa vez na área da discriminação racial.
Ilícita, inaceitável e severamente reprovável. Com essas palavras, a Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, classificou a atitude do deputado Jair Bolsonaro, do PSL, que ao falar para num evento no Clube da Hebraica, do Rio de Janeiro, fez comentários considerados crimes de racismo contra índios, homossexuais, mulheres e quilombolas, em abril do ano passado.
Por esta razão, a PGR Raquel Dodge ofereceu denúncia ao STF contra o pré-candidato à presidência da República. E e ainda ao também parlamentar Eduardo Bolsonaro, seu filho, por acusação de ter ameaçado a jornalista Patrícia Lélis. Pede que este deputado seja obrigado a pagar indenização de quarenta salários mínimos a uma instituição de combate à violência doméstica.
Os advogados de defesa, tanto de Jair e Eduardo Bolsonaro, dizem que faz parte do papel dos parlamentares emitir opinião sobre todos os temas da sociedade, mesmo que causem causem controvérsias. E que vão provar sua inocência.