Sem as ruas, sem um sucessor viável e sem a bala de prata o afastamento de Michel Temer não reuniu as condições mínimas para prosperar. A trinca, antecipada pel’Os Divergentes, foi publicada no último dia 28 de junho (clique no link abaixo).
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Bastaria um desses três fatores para que a denúncia de corrupção contra o presidente tivesse chance real de seguir para o STF. Sobre eles o presidente tinha pouco ou nenhum domínio. Sobrepujou todos.
Na ausência de fatores adversos contundentes, Temer fez o que mais entende: política. Com ela, safou-se do cadafalso e prossegue mandatário-tampão. Com um placar (263 x 227) longe de ser arrasador, talvez mais tampão do que nunca.
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