A casa do PMDB caiu de vez no Rio de Janeiro. Mas a vida continua. Enquanto, no Rio, Jorge Picciani prestava um depoimento forçado à Polícia Federal, em Brasília Luiz Fernando Pezão comemorava seu aniversário no gabinete do deputado Fábio Ramalho, o Fabinho Liderança, no gabinete da Primeira Vice-Presidência da Câmara.
Com direito a parabéns cantado por um coro deputados federais e à comilança habitual com que Fabinho costuma agradar à corte brasiliense.
Nem parecia que, no Rio, aliados e assessores de Pezão, como o secretário estadual de Governo, Henrique Affonso Monnerat, estavam sendo alvos da Polícia Federal na Operação Quinto de Ouro. Cinco dos sete conselheiros do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro foram parar na cadeia. Um outro, licenciado, tornou-se delator e entregou os colegas.
É o nosso Titanic.