Continua a expectativa sobre quando o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, encaminhará ao Supremo Tribunal Federal o conjunto de delações premiadas de 78 diretores da empreiteira Odebrecht, prestadas no curso da Operação Lava-Jato. A previsão é que o conteúdo dos papéis comprometa em torno de 170 importantes nomes da República.
Os senadores, deputados e ministros-de-Estado eventualmente incluídos nas acusações terão processos apreciados pelo Supremo. As peças jurídicas serão examinadas pelo ministro Edson Fachin, a quem cabe decidir, a princípio, sobre a abertura, ou não, dos respectivos processos.
No caso de haver governadores, o endereço das causas é o Superior Tribunal de Justiça. Já os casos dos personagens citados sem privilégio de foro, serão denunciados à Justiça Federal de primeira instância. No Palácio Planalto, o presidente Michel Temer já disse que se algum ministro estiver na lista como simplesmente citado, terá licença para se defender. E, se for réu, será exonerado.