A expectativa se haverá desfecho da eleição presidencial neste domingo virou fator de mobilização para todos os protagonistas nessa corrida ao Palácio do Planalto. Diferente de quatro anos atrás, quando uma parcela do eleitorado ficou descrente das opções, o engajamento agora é bem maior. O vento virou. Em 2018 soprou forte contra o PT envolvido em megas escândalos de corrupção.
A ventania agora devasta o clã Bolsonaro e seus aliados. Tão envolvidos até o talo com todo tipo de maracutaia. A sequência de desfalques aos cofres públicos anulou a principal arma de ataque a Lula. O rabo preso dos Bolsonaros faz com que só ataquem em tocaia.
No debate na Globo, Bolsonaro não teve coragem de partir pra cima de Lula. Preferiu tercerizar os ataques. Contou com a ajuda de um padre de araque e o jogo dúbio de outros candidatos como Ciro Gomes. Tropeçou quando tentou a mesma manobra com Simone Tebet, que simplesmente o desmoralizou ao chamá-lo de covarde, sem nenhuma reação.
Pelas pesquisas eleitorais mais credenciadas, como o Datafolha e o Ipec, se o voto útil virar uma marolinha, e a abstenção não atrapalhar, Lula liquida o jogo nesse domingo. Há uma chance bem real de acontecer isso. Pela mostras das pesquisas, só não ganha se bater na trave. Só adia a decisão.
A grande maioria dos eleitores querem resolver essa parada já.
A conferir.