Brasília completa 62 anos, no próximo dia 21. Personalidades que ajudaram a construir a história da capital federal receberam, na manhã desta segunda-feira (18/04), a Medalha Brasília 60 Anos. No total, o evento, realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, no centro da cidade, entregou 121 medalhas para mulheres e homens agraciados.
Uma das personalidades homenageadas foi o fotojornalista Orlando Brito, que morreu há pouco mais de um mês, em 11 de março. Sua filha Carolina Brito foi receber a homenagem das mãos do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. “Fiquei muito honrada e feliz pelo reconhecimento dele. Meu pai merece todas as honras. Sempre executou o trabalho dele com dignidade e profissionalismo. É uma pena que ele próprio não tenha recebido a medalha. Mas a recebo com a honra que ele merece”, comentou, Carolina.
Brito deixou um grande legado para o jornalismo brasileiro, mas fez de Brasília sua casa. Com suas lentes retratou, não só o cenário político e suas principais personalidades, mas também, a própria arquitetura da capital.
Desde o seu falecimento recebeu várias homenagens. O governador Ibaneis Rocha acatou sugestão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Seces) e deu ao Teatro Galpão, localizado no Espaço Cultural Renato Russo, o nome de Orlando Brito.
Os senadores aprovaram, por unanimidade, o Projeto de Resolução de autoria do senador José Serra, denominando “Repórter Fotográfico Orlando Brito” a tribuna de imprensa do plenário do Senado. O parlamentares, também aprovaram o projeto do deputado Rodrigo Maia, que isenta de impostos os equipamentos e materiais importados para uso exclusivo no exercício da profissão de fotógrafos, repórteres fotográficos e cinegrafistas. O senador Espiridião Amin, relator da proposta, que vai a sanção presidencial, a batizou de Lei Orlando Brito.
A entrega da honraria foi adiada devido às restrições sanitárias adotadas na pandemia da Covid-19. A escolha dos homenageados ocorreu em fevereiro de 2020.
