Chegou aquele momento festivo em que jornalistas, lobistas e candidatos a ministro passam a viver em torno das especulações sobre a equipe do novo governo. Como sempre, muita agricultura, com a plantação de nomes diversos, e ao fim do processo quase todos os veículos de comunicação podem dizer que acertaram. Deram tantos nomes que, pela lei das probabilidades, acabam emplacando algum…
Os Divergentes não podem ficar de fora dessa colheita. Então, aqui vão as últimas do estado da arte:
- Michel Temer ainda não fez convite formal a ninguém para a Fazenda.
- Seus nomes preferidos são, pela ordem: Arminio Fraga, Henrique Meirelles e José Serra.
- Numa segunda divisão, Murilo Portugal e Marcos Lisboa
- Arminio não está querendo mesmo aceitar – e há dúvidas se Aécio Neves gostaria que aceitasse.
- José Serra aceita – mais do que aceita, quer. Mas o receio é que pode acabar visto por parte do mercado como desenvolvimentista demais para comandar a política econômica neste momento de saída do PT. Deve ficar com um ministério forte da área social ou da infraestrutura.
- Quem sobrou? Meirelles, que já está com cara de ministro e pinta de ministro. As últimas resistências de aliados de Temer ao nome do ex-presidente do BC de Lula foram removidas: depois do desentendimento entre o ex-presidente e o vice por causa do impeachment, ninguém mais poderá dizer que Lula fez o ministro da Fazenda de Temer…
- Na Justiça, o nome mais forte hoje é o do ex-presidente do STF Carlos Ayres Britto, um amigo próximo do atual vice.
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