A maioria dos eleitores de Donald Trump acreditam que o presidente é um enviado de Deus para salvar o país das mãos dos comunistas. O que se vê nos Estados Unidos é muita sandice religiosa.
Isso é horrível.
Mais de 1.000 pais de famílias migrantes foram separados de seus filhos em 2017 sob um programa piloto secreto que lançou as bases para a eventual crueldade da política de separação familiar do governo Trump em 2018.
Cerca de dois terços desses pais foram deportados para a América Central sem seus filhos, antes da ordem de um juiz federal para reunir as famílias separadas no âmbito do programa de 2017.
O único crime cometido por esses progenitores foi a tentativa de buscar um futuro melhor para os seus filhos. Com Trump na Casa Branca, o sonho americano tornou-se um pesadelo.
Advogados e diversas entidades de proteção aos imigrantes encarregados de reunir as famílias acabam de revelar que ainda estão trabalhando para encontrar os pais de 545 crianças separadas pela atual administração.
É quase impossível acompanhar as crueldades diárias e escândalos desta administração. Mas, no entanto, para o eleitor esclarecido fica muito difícil esquecer da dor e sofrimento que Trump e seus capangas impuseram – de uma forma cruel e desumana – a essas famílias. A maioria das crianças foi trancada em gaiolas.
Quarenta e cinco por cento dos eleitores americanos (a maioria evangélicos) apoiam a crueldade desenfreada do atual presidente.
O tratamento dessas famílias nas mãos de Trump nunca poderá ser esquecido, e ele deve ser responsabilizado pelos abusos de direitos humanos que sua administração nazista cometeu na fronteira.
Os resultados das eleições de 3 de novembro dirão se os americanos querem uma sociedade mais justa e fraterna ou se permanecerão no país das trevas. Nele, o presidente não precisa respeitar a constituição e, precisamente por isso, filhos de imigrantes podem ser trancados em gaiolas – sem comida, água e assistência médica.