Na terça-feira (9), o ministro Ricardo Lewandowski começa a presidir o processo do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff no Senado Federal. Quando ele assumir, Renan Calheiros deixa de presidir o julgamento e fica na mesma condição dos outros 80 senadores.
Até agora, Renan vem se empenhando no papel de magistrado, sem tomar qualquer partido. Senadores do PSDB e do PMDB, ligados ao presidente interino Michel Temer, apostam que Renan votará a favor do impeachment.
Dizem que ele está em um bom momento nas suas relações com Temer, como comprova o fato de topar antecipar a votação do impeachment para o final de agosto. Seus colegas avaliam que Renan vai se comportar da mesma maneira que o senador Raimundo Lira, seu aliado, na Comissão Especial do Impeachment. Nas duas votações na comissão, Lira se absteve, no plenário votou a favor da admissibilidade do processo.