A Caixa Econômica Federal (CEF) quer receber do Tesouro Nacional em torno de R$ 2,4 bilhões para cobrir os prejuízos da inadimplência do financiamento da compra de eletrodomésticos do programa Minha Casa Melhor, lançado pelo governo Dilma Rousseff em junho de 2013.
O programa operado pela CEF pretendia conceder R$ 18,7 bilhões para 3,7 milhões de famílias beneficiadas com o Minha Casa Minha Vida para aquisição de geladeiras, fogões, TV digital, máquina de lavar roupa, sofá e guarda roupa, em condições de prazos e taxas de juros subsídios.
A CEF daria a cada família um cartão especial com crédito de R$ 5 mil para aquisições destes bens, pagando apenas uma taxa de juros de 5% ao ano em 48 prestações.
Quando o governo decidiu suspender o programa no início de 2015, a CEF tinha concedido empréstimos a 640 mil famílias em um valor em torno de R$ 3 bilhões. Mesmo com taxas de juros baixas, a inadimplência das prestações junto à CEF está em torno de 80%, segundo levantamento que esta sendo feito pelo Tribunal de Contas da União.