Segundo Rodrigo Maia, cassação de Cunha deve ir para depois do recesso

A cassação do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, deve ficar mesmo para depois do recesso parlamentar que começa neste sábado, ou seja, para agosto.

Pelo menos é o que se depreende da resposta do novo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) a uma pergunta de Os Divergentes logo após a sua eleição, na madrugada desta quinta-feira, 14.

Rodrigo Maia deixou claro que só convocará a votação se houver a presença de deputados em Brasília que considere suficientes. Ou seja, um quórum elevado. Assista ao vídeo acima.

Depois da gravação, Rodrigo Maia qualificou o que seria o quórum suficiente: “algo próximo” do quorum obtido na sua eleição para presidente da Câmara. Ou seja, cerca de 500 dos 513 deputados presentes possíveis.

É absolutamente improvável que esse quórum seja alcançado nesta quinta-feira em que o novo presidente da Câmara foi eleito na madrugada, ou na sexta-feira, quando boa parte dos parlamentares já estão em seus redutos eleitorais.

Em tempo, vale lembrar que o segundo semestre é o período das Olimpíadas e das eleições municipais.

E Cunha, com suas incontáveis manobras protelatórias, só quer mesmo é adiar a inevitável cassação. O objetivo é ganhar tempo para que seus advogados consigam transferir para o Supremo Tribunal Federal o processo contra sua esposa, Claudia Cunha, e sua filha mais velha, Danielle Dytz.

 

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