Os Divergentes revelaram esta manhã que a Marinha proibiu que se jogue Pokémon Go em suas instalações.
Mas, a partir desta notícia, a coluna recebeu informações de que a proibição não se restringe à Marinha.
Há pelo menos dez dias, unidades também do Exército e da Aeronáutica têm recebido ordens de proibir o joguinho. Vide acima aviso afixado no Depósito de Suprimentos do Exército, em Triagem, no Rio de Janeiro.
A proibição é, na verdade, uma ordem geral que deverá chegar a todas as chamadas OMs (Organizações Militares).
Mas as Forças Armadas preferiram não chamar atenção para esta decisão, a fim de não acirrar a polêmica que já existe na internet a respeito do uso do jogo como instrumento de espionagem da CIA, a Central de Inteligência do governo dos EUA.
Como foi dito na nota anterior, o criador do Pokémon, John Hanke, também produziu — financiado publicamente pela CIA — um sistema de visualização de dados geoespaciais que acabou sendo utilizado no desenvolvimento do Google Maps/Earth e Street view. Daí surgiu a polêmica sobre se o Pokémon serve ou não para espionagem.
Na explicação do aviso afixado no quartel de Triagem, não resta dúvidas:
“Para jogar Pokémon Go, faz-se necessário dar permissão ao aplicativo (…). Ao aceitar a permissão, o celular encontra 3 pokémons de imediato. Em seguida (…) tira uma foto do local, incluindo as coordenadas e o ângulo do smartphone, registrando o ambiente onde se encontra o usuário. Desta forma, pontos sensíveis da OM serão revelados, num flagrante atentado à segurança orgânica.”