Falta apoio dos partidos de esquerda à urgência para tirar Eduardo Cunha

O deputado Roberto Freire (PPS-SP) apresentou proposta para tirar definitivamente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da Presidência da Câmara: um projeto de resolução declarando vago o cargo.

O deputado peemedebista está com seu mandato suspenso por determinação do Supremo Tribunal Federal. Mas somente com a vacância do cargo é possível eleger um novo presidente para a Câmara.

Enquanto isso não ocorre os deputados vivem um impasse: o vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), não tem conseguido presidir as sessões desde que tentou anular a votação da abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

PPS, DEM, PSDB e PMDB são as maiores resistências a Maranhão. O Centrão (PP, PR, PSD, PTB, PROS, PSC, SD, PRB, PEN, PTN, PHS e PSL) não chega a se opor. E os partidos de esquerda, como PT e Psol, preferem não fazer carga nem contra, nem a favor.

O resultado é que tem havido um revezamento no comando das votações, mas sem Waldir Maranhão.

Freire admite que o afastamento de Cunha serviria para também acabar com os boatos de que o presidente da República em exercício, Michel Temer, tem defendido o deputado nos bastidores.

O presidente do PPS diz que está recolhendo assinaturas dos líderes para dar urgência à tramitação do projeto de resolução, mas que está tendo dificuldades. Partido de Eduardo Cunha, o PMDB não assina a urgência. Daí porque ele cobra as assinaturas dos líderes do PT e do PSol.

Assista.

Deixe seu comentário