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O Brasil possui um sistema ultrapassado e irracional de votação, agravado pela hipertrofia do número de partidos. Portanto, escolha de forma criteriosa os candidatos ao Executivo e Legislativo. É dessa escolha que dependem a liberdade, o progresso e a moral da República.

A democracia só funciona com um parlamento de quatro ou cinco partidos, legítimos, programáticos, com representatividade. Para isso precisamos do voto distrital misto, com listas partidárias. O sistema atual corrói a democracia e corrompe a vida pública.

Para um País com 11 milhões de desempregados e 33,3 milhões de pessoas em situação de miséria, os fundos Partidário e Eleitoral são a prova cabal de que o mundo político é majoritariamente integrado por pessoas moralmente desqualificadas.

Um dos maiores partidos do Brasil, a UDN tinha em seus quadros a elite da política brasileira. Juntava conservadores e a esquerda democrática. Reuniam-se toda quarta-feira em sua sede, na Rua México, 3, onde as diversas alas e divergências cruzavam espadas.

Com muito humor, o autor conta como foram os cinco dias em que o deputado Ranieri Mazzilli substituiu Juscelino Kubitschek na presidência da República.

Em mais um texto sobre grandes nomes da política nacional, o autor conta com humor algumas histórias da vida de Otávio Mangabeira

Um dos grandes nomes da UDN, intelectual brilhante, advogado, jornalista, foi deputado constituinte, governador de Minas, senador, candidato a vice-presidente da República, ministro da Justiça

Em mais um artigo sobre grandes nomes da República, o autor relembra histórias da sua convivência com o General Flores da Cunha, uma lenda na Câmara dos Deputados.

Era um político muito esperto, de tal modo que, depois de 1945, transitava entre os grupos dos dois líderes que comandavam a UDN mineira, Magalhães Pinto e Milton Campos, conseguindo não se envolver com nenhum dos lados, o que lhe acarretava vantagens e desvantagens