Marcelo Calero foi ministro da Cultura do governo de Michel Temer entre maio e dezembro de 2016. Inicialmente, Calero estava escalado como secretário da Cultura, quando os planos do governo eram de fundir o Ministério da Cultura à pasta da Educação, sob o comando de Mendonça Filho.
Era afilhado político de Rodrigo Maia.
Calero pediu demissão do cargo em 18 de novembro de 2016. Denunciou ter sido pressionado pelo ministro Geddel Vieira Lima a rever uma decisão do Iphan, que havia emitido parecer desfavorável à construção de um prédio em região histórica de Salvador sob o argumento de que este comprometeria a visibilidade de bens tombados. Calero revelou receber ligações de Geddel, onde este cobrava uma mudança por ter um apartamento naquele empreendimento—“E aí, como é que eu fico nessa história?”. O escândalo fez com que Geddel também saísse do governo.
Foi sucedido por Roberto Freire.
Marcelo Calero em Os Divergentes:
Denúncia de Calero acua Planalto e faz anistia ao caixa 2 subir no telhado (Andrei Meireles, 25/11/2016)
Ministério da Cultura: Temer dá posse a Roberto Freire no lugar de Calero (Orlando Brito, 23/11/2016)
Tratorada de Cunha na Câmara muda secretário de Cultura (Tales Faria, 18/05/2016)
Veja também:
Atualizado em 04/09/2016.