O procurador especial Robert Mueller concluiu sua investigação sobre a interferência russa nas eleições de 2016 – o famoso escândalo “Russiagate”. A Casa Branca, o Congresso e o público americano estão aguardando a publicação do tão esperado relatório.
Na sexta-feira, o comentário na capital americana era de que Mueller deveria entregar o relatório a qualquer momento. A lógica era de que a equipe do procurador especial havia concluído a onda de indiciamento. O Departamento de Justiça no final do expediente, informou que Mueller havia entregado o documento final ao procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr.
Espera-se que o relatório não condene ninguém que não seja realmente acusado de ter cometido delitos. Mas as conclusões da investigação do procurador especial serão divulgadas ao público? “Defendo que o relatório seja publicado, deixe as pessoas verem, isso depende do Procurador Geral”, disse o presidente Trump.
Em um artigo no New York Times, o ex-diretor do FBI James Comey voltou a criticar o presidente, mas também confessou que não gostaria que o presidente Trump sofresse um impeachment.
“Não quero dizer que o Congresso não deva avançar com o processo de impeachment se eles decidirem que as provas estão no relatório. Só espero que não. Porque se o excelentíssimo presidente Trump for removido do cargo pelo Congresso, uma parcela significativa deste país veria isso como um golpe”, frisou Comey.
Assim, enquanto a população americana espera a publicação do relatório sobre a interferência russa nas eleições de 2016, a Casa Branca ainda tem que lidar com outras investigações ( leiam-se pesadelos ) conduzidas pelo Congresso, pelo Distrito Sul de Nova Iorque e pelo procurador-Geral do Estado de Nova Iorque.
Todas essas investigações continuam a patinar, sem nenhum indício de que evoluem rumo a um desfecho satisfatório para os moradores da Casa Branca e arredores.