Uma maravilha de Papai Noel, exemplo para driblar a pandemia

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Já vi e já fotografei ao longo de toda minha vida a doce figura de Papai Noel em várias versões. Ricos, pobres, os tradicionais vestidos de vermelho e branco, de azul, de verde. Gordinhos e magrinhos, alegres e tristes. Já vi Papais Noéis sobre a prancha de surf, descendo dos céus em paraquedas, desfilando em carreatas, pedalando bicicletas, andando de moto e perambulando sozinho pelas ruas. Em feirinhas do interior e em lojas sofisticadas. E não somente do Brasil, mas longe daqui também.

Mas agora, em tempos de pandemia da Covid, esse aí me chamou ainda mais a atenção, pelo simbolismo da momento. O Bom Velhinho — que tão bem representa a fraternidade universal e que traz a nós a sensação de paz e harmonia — dessa vez não pode abraçar as crianças, como de costume. Em vários lugares, foram substituídos por bonecos de plástico e mesmo projetados em tela de computador. Um Papai Noel Digital tão moderno e mais que nunca irreal. Tudo em nome de não corrermos o risco do contágio pelo Corona Vírus.

Um shopping de Brasília teve essa bela ideia. Para não privar a criançada da imagem viva e afável do Papai Noel, o colocou dentro de uma redoma, uma bolha de ar. Dali, a mágica imagem do “vovô” torna-se ainda mais lúdica. Solução para driblar um das palavras mais ditas, lidas e ouvidas nesse ano: isolamento.

Esse 2020 foi terrível. Sob alguns aspectos, era melhor nem ter existido. Ano que infelicitou milhões de famílias e tirou a vida, no Brasil, de 200 mil pessoas. Ano que sofremos também com governos e autoridades equivocadas. Mais uma razão para desejar:

Feliz Natal para todos. Todas as pessoas de boa fé.

Orlando Brito

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