A próxima eleição para Presidente, em outubro, movimenta a chamada seara do poder desde o começo do processo de impeachment de Dilma Rousseff, em 2016. Há candidatas e candidatos os mais variados. Uns com muitas chances, outros com remota possibilidade e também a turma do “sem nenhuma condição”.
Essas são as famosas candidaturas plunct plact zum. Não vão a lugar nenhum. Como diria o roqueiro baiano Raul Seixas.
Uma profusão de brasileiros e brasileiras aparece como prováveis concorrentes ao Palácio do Planalto. Uns negam, outros confirmam. O certo é que a lista já vai longe: Joaquim Barbosa, Fernando Haddad, Valéria Monteiro, Jacques Wagner, Marina Silva, Ciro Gomes, Álvaro Dias, João Dória, Geraldo Alckmin, Manuela D’Ávila, Levy Fidélix, Paulo Rabello de Castro, José Maria Eimayel, Guilherme Boulos, Arthur Virgílio, Cristovam Buarque, Rodrigo Maia, Henrique Meirelles, Luciana Genro, Bolsonaro, Lula…
Como é bem sabido, segundo algumas pesquisas, Lula e Jair Bolsonaro dividem a preferência do eleitorado. Porém, há sempre um porém. Lula pode nem chegar a ter sua candidatura registrada. Daqui a poucos dias, em 24 de janeiro, o TRF4-Tribunal Regional Federal, de Porto Alegre, decidirá se confirma ou não a pena do juiz Sérgio Moro que o condenou a 9 anos de prisão, o que tornaria o ex-presidente inelegível. Quanto ao capitão-deputado Jair Bolsonaro, há quem aposte no naufrágio de seu discurso de direita braba no decorrer da corrida.
O apresentador de tevê Luciano Huck esteve bem avaliado, mas retirou sua candidatura. Pessoas ligadas a ele garantem que voltará a figurar na lista de pretendentes assim que a corrida começar para valer, daqui a dois meses. Recentemente um “nome novo” admitiu o desejo de dirigir o País: o atual senador e ex-presidente da República Fernando Collor.
Relembrando novamente Raul Seixas, os concorrentes — alguns sem partido — têm pouquíssima possibilidade de vencer. Ou seja, são as verdadeiras candidaturas plunct plact zum: não vão a lugar nenhum.