Definido: Jair Bolsonaro e Fernando Haddad vão ao segundo turno
Os Divergentes
Jair Bolsonaro, do PSL, e Fernando Haddad, do PT, vão disputar a presidência da República no segundo turno da eleição. Bolsonaro obtém pouco mais de 46% dos votos e Haddad, 28,3.
São Paulo: Dória vai para o segundo turno. Mara Gabrilli é senadora
Os Divergentes
Em São Paulo, a votação está definida. João Dória está com lugar garantido o segundo turno. No Senado, Mara Gabrilli — também do PSDB — conquistou uma das duas cadeiras. Ao outra é do Major Olímpio, aliado de Jair Bolsonaro. Eduardo Suplicy, do PT, fica em terceira posição nas urnas e não voltará para o Congresso.
Urnas decretam o fim do ciclo Sarney no Maranhão
Por Andrei Meireles
Mais de cinco décadas depois, o clã Sarney finalmente foi integralmente destronado no Maranhão. O governador Flávio Dino impôs uma derrota de cabo a rabo aos Sarneys. Venceu no primeiro turno, com ampla margem, a disputa com Roseana Sarney pelo governo do Estado e ajudou a eleger Eliziane Gama (PPS) e Weverton (PDT) desbancando os favoritos Edison Lobão e Sarney Filho.
Tudo que parece sólido um dia desmancha no ar.
Pipocam viradas nas eleições para o Senado
Por Andrei Meireles
Virada, virada, virada. Nas eleições para o Senado pipocam resultados bem diferentes dos apurados nas pesquisas eleitorais. No Espírito Santo, por exemplo, as reeleições de Magno Magno Malta, o queridinho de Jair Bolsonaro, e do tucano Ricardo Ferraço eram tidas como barbadas. Foram eleitos Fabiano Contarato (Rede) e Marcos do Val (PPS).
Líderes incontestes nas pequisas até recentemente no Paraná Roberto Requião (MDB) e Beto Richa (PSDB) perderam. Richa, atingido em cheio pela Lava Jato, simplesmente derreteu. O mesmo ocorreu com o colega tucano Marconi Perillo, outro envolvido em escândalos. No Paraná A Rede de Marina elegeu mais um senador. Já são três com a reeleição de Randolfe Rodrigues no Amapá.
Eleição para presidente – Boca de urna do Ibope: Bolsonaro em primeiro, Haddad em segundo
Os Divergentes
Jair Bolsonaro tem, segundo o pesquisa de boca de urna do Ibope divulgada às 19 horas, tem 49% dos votos; Fernando Haddad, 26; Ciro Gomes, 12 e Geraldo Alckmin, 4. Se a apuração terminar com essa proporção, haverá segundo turno para a eleição para presidente da República. Esses números referem-se a 58% do total de votos.
Os Divergentes
Leila do Vôlei eleita senadora pelo Distrito Federal
Leila Barros, a campeã com a Seleção Brasileira de vôlei, é a primeira senadora eleita pelo Distrito Federal. Com a apuração dos votos praticamente no final, ela deve ter mais de 330 mil votos. A segunda cadeira de Brasília para o Senado ainda não está definida. Cristovam Buarque e Izalci Lucas disputam a vaga voto a voto.
Onda de direita derrota o PT no centro-sul
Por Helena Chagas
Nem vermelha, nem azul. A onda que, segundo as pesquisas de boca urna, varreu a região centro sul do país neste domingo é verde, provavelmente puxada por Jair Bolsonaro – e de direita. É preciso aguardar que as urnas confirmem ou não esses resultados, mas tudo indica que o PT sofreu grandes e inesperadas derrotas nessa região.
A reviravolta que, ao que parece, deixou o governador Fernando Pimentel fora do segundo turno – e talvez a ex-presidente Dilma Rousseff fora do Senado – em Minas era inesperada. Ainda que as ultimas pesquisas apontassem o crescimento do candidato do Novo, o empresário Zema, ninguém imaginava que ele lideraria a disputa, a uma distância de dez p.p. do ex-governador Antônio Anastasia, que acabou em segundo lugar.
A possível derrota de Eduardo Suplicy para o Senado em São Paulo cai como uma bomba no PT, já que até pouco tempo atrás ele liderava as pesquisas. Um outro importante aliado petista no Senado, Roberto Requião, do Paraná, também está arriscado e ficar de fora até o final da apuração. Lindbergh Farias, no Rio, parece também estar de fora. Salvou-se Humberto Costa, que lidera a disputa senatorial em Pernambuco.
Pelo Ibope, onda Bolsonaro atropela PT no Rio, Minas e São Paulo
Por Andrei Meireles
Viradas, viradas, viradas. Pelo Ibope, grandes viradas nas disputas pelos governos estaduais em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. A decepção com os políticos tradicionais dispararam as intenções de votos para os até agora desconhecidos empresário mineiro Romeu Zema (Novo) e do juiz Wilson Witzel (PSC), todos alavancados pela onda Bolsonaro.
Em São Paulo, um empate previsível no páreo de quem vai disputar com João Doria o segundo turno. Doria e Skaf já declararam apoio a Bolsonaro no segundo turno, França chegou a publicar no Twitter que não votava em Bolsonaro de jeito nenhum. Depois apagou o post.
Viradas também nas eleições para o Senado. Pelo divulgado até agora, o PT e aliados estão sofrendo uma derrota histórica no Sudeste. Em Minas Gerais, Dilma Rousseff, que liderava sobranceira, aparece em quarto lugar. Eduardo Suplicy, líder inconteste, está em terceiro lugar. Major Olímpio, na esteira do apoio de Bolsonaro, será o mais votado. Mesma coisa no Rio, onde Flávio Bolsonaro, de acordo com o Ibope, está virtualmente eleito, e o petista Lindbergh Farias em quarto lugar.
A tal onda Bolsonaro continua forte.
A conferir.
No Rio Grande do Sul, Eduardo Leite e Sartori empatados, segundo Ibope
Mais boca de urna do Ibope, dessa vez para o estado do Rio Grande do Sul: o tucano Eduardo Leite e o atual do governador do Rio Grande do Sul estão indo para o segundo turno, empatados em 32%, segundo a aferição. O petista Miguel Rosseto tem 20.
Os Divergentes
Distrito Federal – Ibaneis lidera folgado. Segundo lugar indefinido
Também segundo boca de urna do Ibope para o governo do Distrito Federal, em Brasília a eleição está definida para o candidato Ibaneis Rocha, com 41%. O atual governador Rodrigo Rollemberg surge em segundo colocado com 12%, seguido de perto por Rogério Rosso, com 11 e Eliana Pedrosa, com 9. Rosseto tem 20.
Boca de urna do Ibope em SP: Dória em primeiro, Skaf e França em segundo
Os Divergentes
Começam a sair as primeiras pesquisas de boca de urna para a eleição do governo de São Paulo: João Dória: 31%; Márcio França, 21; Paulo Skaf, 21; Luiz Marinho, 12%.
Uma história bem humorada na hora de votar
Por Orlando Brito
“A” estava nervoso na fila, à espera de sua hora para votar. Estava em dúvida sobre qual seria seu candidato a presidente. Não resistiu e perguntou a “B”:
– Voto em Cabo Daciolo ou em João Goulart Filho?
Vendo a aflição de “A” bem próximo de chegar à urna eletrônica, “B” sugeriu:
– Calma, é fácil. Vote em Eymae!!!
E lá foi “A” para a maquinha de digitar o voto.
Deve ter acolhido a sugestão de “B” porque saiu da zona eleitoral sorridente e com ar esperançoso.
Lamba o dedo ao votar!
Por Helena Chagas
O leitor de digitais das seções eleitorais pode acabar sendo o grande mico da eleição de 2018. A gente chega lá, coloca o polegar no leitor, e nada. Aí troca pelo indicador. Nada. A fiscal da mesa passa um paninho e manda tentar de novo. Nada. Mais uma vez. A fila parada. A fiscal resolve pedindo minha data de nascimento e colocando o polegar dela no leitor. Voto, afinal.
Vejo que em outras seções de Brasília e no país todo a cena se repete e as filas se acumulam. Pode ser tarde para mim, mas não para quem ainda vai votar, o conselho de um parente próximo que pede para não ser identificado: lamba o dedo que dá tudo certo.
Marina Silva, da Rede, votou em sua terra, o Acre
Os Divergentes
Marina Silva votou em Rio Branco, capital do Acre, estado em que nasceu. A candidata a presidente pela Rede Sustentabilidade chega ao dia da eleição com somente 3% das intenções de votos dos brasileiros. Ela criticou o clima de radicalização dessa campanha e disse que espera passar para o segundo turno.
Geraldo Alckmin vota. Acompanhado por João Dória
Os Divergentes
Uma cena pouco vista durante a campanha: os candidatos tucanos a Presidente da República e ao governo do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin e João Dória. Aconteceu na manhã desse domingo no Colégio Santo Américo, no Bairro do Morumbi, na capital paulista, onde ambos foram votar. Também estavam lá os candidatos ao senado pelo PSDB, Mara Gabrilli e Mário Covas Neto. Ao deixar o local da votação, Doutor Geraldo disse confiar que estará no segundo turno.
O voto do candidato Cabo Daciolo, no Rio
Os Divergentes
O Cabo Daciolo, candidato a presidente pelo partido Patriota, também votou pela manhã, no Colégio MVI, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio. Evangélico, foi à urna eletrônica com uma Bíblia. Saiu apressado do local de votação. Disse que tinha de retomar ao retiro espiritual nas montanhas para “agradecer a vitória ainda no primeiro turno“.
Ciro Gomes vota no Ceará
Os Divergentes
Ciro Gomes, candidato do PDT ao Palácio Planalto também votou pela manhã, em Fortaleza. Chegou acompanhado da mulher Giselle, da netinha Maria Clara, no irmão Cid Gomes e do governador do Ceará, Camilo Santana. Bem humorado, brincou, ao chegar ao local de votação: – “Na Austrália, Ciro já está no segundo turno”.
Bolsonaro, o primeiro presidenciável a votar
Os Divergentes
Jair Bolsonaro foi o primeiro presidenciável a votar, às 9 horas da manhã, na Escola Municipal Rosa da Fonseca, Na Vila Militar, no Rio de Janeiro. Chegou protegido por um forte esquema de segurança e, na hora de digitar seu voto na urna eletrônica, estava próximo o seu filho Flávio, candidato a senado. Disse estar confiante na vitória e que se sente em boas condições de saúde.
Fernando Haddad também vota pela manhã, em São Paulo
Os Divergentes
O candidato Fernando Haddad também votou, pela manhã, na Brazilian International School, na Zona Sul de São Paulo. Foi recebido pela militância do partido cantando em coro “Bate panela, pode bater, quem tira o povo da miséria é o PT”. Não deu entrevistas na saída e dirigiu-se a um hotel da capital paulista, de onde acompanhará a marcha da eleição.
O presidente Temer vota cedo em São Paulo
Os Divergentes
O presidente Michel Temer votou às nove da matina em São Paulo, no Colégio Santa Cruz, no Alto de Pinheiros, perto de sua residência. Ao sair do local de votação, disse aos jornalistas que após a eleição o Brasil deve se unir àquele que for eleito. E que “a vontade do povo é que determina. Aliás, isso é uma determinação da Constituição. O poder não é nosso. Quem será, o Bolsonaro, ou Haddad, de quem seja. O poder é o povo”. Depois, voou para Brasília para acompanhar o transcurso das eleições e a apuração.