No sábado passado, em um evento no Rio de Janeiro, ao lado do prefeito Marcelo Crivella e do filho Flávio Bolsonaro, o presidente da República disse que o ex-capitão Adriano da Nóbrega foi morto numa operação de maneira não muito esclarecida, sugerindo provável execução pela Polícia Militar do estado da Bahia, cujo governador Rui Costa é do PT.
Dias antes, Jair Bolsonaro desagradou aos governadores quando propôs que eles reduzissem o ICMS para, junto com o governo federal, baixar o preço da gasolina. Acontece que o ICMS é a parcela do imposto que compõe o valor dos combustíveis na esfera dos estados e que gera percentagem importante para a receita das unidades da federação.
Ambas declarações do presidente mereceram discordância e críticas ao presidente. Reunidos nessa-segunda-feira em Brasília, vinte dos 28 governadores (Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, São Paulo e Sergipe) decidiram divulgar a seguinte carta dirigida a Bolsonaro: