Venezuela – A crise que se agrava cada vez mais

Como a diplomacia demonstra não resolver a crise da Venezuela, a força se faz presente em forma de pressão. E tem como como saldo agressões verbais entre governantes e países, e sangrento entre tropas militares e populações civis. O resultado são conflitos, incêndios, explosões e mortes. O futuro não parece ser tranquilo.

Instalado em Caracas e cercado de generais fiéis a seu governo, Nicolás Maduro resiste à entrada de ajuda humanitária à população da Venezuela oferecida pelos Estados Unidos e agora pelo Brasil. Caminhões carregados de alimentos e medicamentos são recebidos pela Guarda Nacional Bolivariana a tiros e fogo nas fronteiras.

Deslocando-se pelo território venezuelano, Juan Guaidó, principal opositor de Maduro, conta não somente com o apoio de presidentes de vários países para assumir o Palácio Miraflores. Mas também com a adesão de soldados e oficiais de baixa patente que optam pelo pela deserção das forças armadas por temer pelo futuro.

Os últimos dias foram eletrizantes. Nicolás Maduro determinou o fechamento das fronteiras da Venezuela com o Brasil e a Colômbia, com a qual, aliás, anunciou o rompimento das relações diplomáticas. Juan Guaidó, ao lado dos presidentes colombiano, paraguaio e chileno tenta com discursos, entrevistas e aparições no front dos acontecimentos mostrar-se solução para a crise de seu país.

O certo é que as cenas de violência e destruição na Venezuela tomam conta da mídia em todo instante. As imagens que resultam dos acontecimentos falam por si. São a expressão de uma situação que tem quem desfecho final imprevisível. Há bastante tensão e opiniões contrárias e a favor sobre a intensidade da participação do governo brasileiro nessa crise.

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