A sessão do Senado nessa quarta-feira foi marcada pelo reencontro dos parlamentares ao retornarem ao Congresso após a eleição de domingo, 7 de outubro. O plenário não chegou a ter quórum alto, mas foi onde vários dos derrotados reuniram-se para comentar sua performance nas urnas.
Depois dessa eleição a composição da Casa será bem outra. A nova legislatura, que começa em 1o. de fevereiro de 2019, terá muitas “caras novas” e a ausência de nomes bem conhecidos do cenário da política nacional. Uma renovação que chega a 85%.
Dos 32 senhores senadores que concorreram à reeleição somente 8 tiveram êxito. Ou seja, das 54 cadeiras que estavam em jogo, 46 serão ocupadas por novos eleitos. As bancadas partidárias terão outra conformação, com partidos tradicionais cedendo lugares a legendas menores.
A mudança representa a maior renovação desde o fim do regime militar. Ficarão fora, por exemplo, Romero Jucá, Edison Lobão, Roberto Requião, Lindbergh Faria, Jorge Viana, Magno Malta, Cássio Cunha Lima, José Maranhão e Eunício Oliveira, o atual presidente da casa.
Aécio Neves, Gleisi Hoffmann e José Medeiros elegeram-se deputados federais. Marta Suplicy desistiu de concorrer. Para o lugar do professor Cristovam Buarque, Brasília elegeu a atleta Leila do Vôlei. Outro nome novo é Flávio Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro. Jarbas Vasconcelos está de volta. Renan Calheiros, Randolfe Rodrigues e Jáder Barbalho também.