Está chegando a hora da definição do quadro de candidatos ao Palácio do Planalto na eleição de outubro próximo. O dia 7 de abril é o prazo limite para os ocupantes de cargos públicos deixarem as funções e, cumprindo a exigência da lei, estarem aptos a concorrer à presidência da República ou a governos estaduais, uma cadeira da Câmara ou do Senado.
É o caso de 13 ministros do atual governo, inclusive de Henrique Meirelles, da Fazenda. É verdade que essa lista não está por inteiro definida. Muitos deles não confirmaram definitivamente se saem ou continuam. Além disso, pode ser que outros nomes não constantes dessa relação venham optar pelo enfrentamento das urnas.
O destino de Henrique Meirelles, aliás, é uma das grandes expectativas que deverá se desvelar daqui a poucos dias. Há quem garanta que ele será cabeça de chapa para o Planalto. Mas há quem afirme que será candidato a vice presidente. De Geraldo Alckmin ou de Michel Temer. Existem ainda aqueles que, parafraseando o general Golbery do Couto e Silva, dizem que tudo pode acontecer, inclusive o nada. Ou seja, Meirelles pode também continuar ministro até o fim do ano.
Quem, porém, está fora da limitação desse prazo de desincompatibilização é Michel Temer, que é candidato à sua própria sucessão. Nas últimas semanas, após pesquisas que indicam aumento em seus níveis de aceitação perante o eleitorado, não tem mais negado seu desejo de tentar nas urnas a continuação à frente da Presidência.