Por 46 votos a 19, o plenário do Senado aprovou o requerimento de urgência para votação da reforma trabalhista enviado à Casa pelo governo. O placar é indicativo de que os senadores que apoiam o presidente Michel Temer são, como se tem dito do Palácio do Planalto, maioria.
Para que o projeto do governo seja aprovado é necessário maioria simples, ou seja, metade mais um dos senadores presentes à sessão de votação. A oposição alega que a reforma trabalhista irá prejudicar os trabalhadores. Já o governo, tem certeza de que, ao contrário a proposta é essencial para gerar empregos e modernizar a economia.
Agora, com o regime de urgência aprovado, a reforma trabalhista deve ser votada na próxima terça-feira. Coincidirá com o funcionamento da Comissão de Justiça da Câmara, que analisa o pedido de processo contra o presidente da República, feito pelo Supremo. E também com a volta de Michel Temer da viagem que fará à Alemanha, onde participará da reunião do G-20, encontro que reúne dos principais chefes-de-Estado dos países de maior economia mundial.