Jair Bolsonaro recebeu nessa quinta-feira no Palácio do Planalto, o presidente do Tribunal Supremo da Venezuela no exílio, Miguel Ángel Martin, e o representante da OEA-Organização dos Estados Americanos, Gustavo Cinosi, acompanhados pelo chanceler Ernesto Araújo. O encontro foi no fim da tarde, após reuniões no Itamarati para discutir soluções para a crise da Venezuela de Nicolás Maduro.
Num vídeo divulgado pela assessoria do Palácio do Planalto, o presidente Bolsonaro diz que continuará com o esforço para restabelecer a ordem, a democracia e a liberdade na Venezuela.
Nicolás Maduro foi eleito em maio do ano passado com setenta por cento dos votos. Porém, sua vitória é contestada dentro e fora da Venezuela. A oposição, que não participou do pleito, o acusa de fraudes, diante da ausência da fiscalização de observadores internacionais e de evidências de irregularidades. Dias atrás, no Peru, durante o encontro do denominado Grupo de Lima — composto por treze nações –, ministros de relações também firmaram posição contra Maduro.
A Venezuela vive tempos de crise econômica, com desabastecimento de produtos básicos para a população e culmina com a emigração em massa de milhares de famílias para países vizinhos. Contra a acusação de violação de direitos, há reivindicação da queda de maduro e a subida de Juán Guaidó, presidente do Parlamento Venezuelano.
Nessa semana, durante visita oficial a Brasília, o presidente argentino, Maurício Macri, disse em discurso no Palácio Planalto: — A comunidade internacional já se deu conta de que Maduro é um ditador que busca se perpetuar no poder com eleições fictícias, premndendo opositores e levando os venezuelanos a uma situação desesperadora. As palavras de Macri foram endossadas por Jair Bolsonaro, ao afirmar que Brasil e Argentina tem inteira convergência quanto à Venezuela de Maduro
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