Afif Domingos fez sua primeira aparição como candidato ao Planalto, pelo PDS-Partido Democrático Social, na sabatina promovida pelo jornal Correio Braziliense nessa semana. Há quinze dias, falou como presidente do SEBRAE para os cinco mil administradores regionais que anualmente se reúnem na “Marcha dos Prefeitos em Brasília”. Em sua palestra, falou sobre os problemas entre os municípios e a União e, claro de outras questões que atormentam o Brasil. Foi aplaudido e é possível que as palmas o tenham levado a consolidar a candidatura até então levada em banho-maria.
Assim como a maioria dos outros pré-candidatos, Guilherme Afif Domingos ainda está compondo a assessoria de campanha. Começa a montar agenda de viagens, encontros com municipalistas e micro-empresários, entrevistas etc. Mas onde for, dirá que defende a elaboração de uma nova Constituição. Acha que o País necessita de uma reforma política profunda, sob pena de comprometer o futuro. E, como já disse, que a monarquia brasileira acabou, mas a corte permanece. E ainda que que nessas últimas três décadas “o Brasil mudou, mas o Estado continua o mesmo“.
Afif é também favor de uma legislação que permita a abertura de um número maior de bancos e a redução da burocracia para facilitar o acesso de crédito para pequenas e micro empresas. Diz que, por exemplo, nos Estados Unidos, existem milhares de bancos que facilitam a regionalização do crédito, enquanto no Brasil há somente cinco, os que controlam 84% do sistema financeiro.
Indagado se Gilberto Kassab, presidente do PSD, concorda inteiramente com sua candidatura, Doutor Afif respondeu: – Ele não discorda.
Guilherme Afif Domingos, que também foi candidato à Presidência em 1989, lembrou que após trinta anos, seu slogan pode ser ainda válido: – Juntos chegaremos lá!